Quando eu tinha oito anos,
eu machuquei o joelho
quando brincava de correr com minha irmã e meus amigos
fiquei encantada com o doce perfume da grama da montanha que eu rolei
mas eu era mais jovem …
me leve de volta para quando eu encontrei meu coração e o parti ali
fiz amigos e os perdi ao longo dos anos
e eu não vejo os campos verdes há tanto tempo
eu sei que cresci
mas mal posso esperar para voltar para casa
estou sem direção
mas no caminho certo
de algo talvez maior
dirigindo pela 95
cantando as músicas
feitas para quem tem a idade que eu gostaria ter
e eu sinto falta do jeito que o tempo me fazia sentir
e envelhecer é real
assistimos o pôr do sol do alto da praça
dezesseis anos fumando e bebendo vinho barato
fugindo de uma lei imposta pela sociedade falida
meu primeiro beijo em uma noite de final de semana,
lembro bem
eu era mais jovem então
e quero voltar para aquele momento por um instante
encontramos empregos
e aprendemos a beber
eu e meus amigos não vomitamos há tanto tempo
por falta de tempo
crescemos, oh como crescemos
mal posso esperar para voltar para casa
ou para algum lugar onde eu possa traduzir todos esses sentimentos
estou a caminho
de alguma lembrança
dirigindo pela 95
observando outras pessoas passarem por mim
cantando músicas do meu tempo
e sinto falta do jeito que meu passado me faz sentir
envelhecer é tão real
vimos o pôr do sol de tantos lugares
da praia
da colina
um amigo foi vender carros
um se aposentou e foi viver na costa
uma tem cinco filhos mas mora sozinha
o irmão da outra morreu de overdose
uma outro já está no terceiro marido
um mal consegue sobreviver
mas essas pessoas me criaram e eu mal posso esperar para encontrar todos uma vez mais
e eu estou indo do meu jeito,
da maneira que penso ser correta
mas dessas estradas antigas da vida
tenho muita saudade
de quando não sabíamos as respostas
e de quando tudo era bem mais fácil
a vida era feita apenas de sentimento
e assistíamos ao pôr do sol
da forma que melhor cabia
fosse da praia
ou do alto da montanha
que saudade.
Por Paula Tooths