Brasileira une tecnologia ao tratamento de pacientes através da telemedicina

Até o início da pandemia, muitas pessoas desconheciam o termo telemedicina. De acordo com um artigo publicado na revista científica Science, houve um aumento exponencial de consultas nesse modelo que se tornou uma ferramenta valiosa para conectar remotamente profissionais de saúde e pacientes.

Na Flórida, uma médica brasileira enxergou uma oportunidade de ajudar pessoas e utilizar a tecnologia como aliada. Laura Uchoa, clínica geral com doutorado pela New Southeastern University, relata que “a telemedicina é o uso de telecomunicações para receber os cuidados de saúde de que você necessita enquanto pratica o distanciamento social. Tudo o que você precisa é de um telefone ou um dispositivo habilitado para internet para continuar seus cuidados de saúde. A telemedicina facilita os pacientes serem atendidos através de vídeo e de maneira eficaz.

Com mais de 150 pacientes por dia, a médica explica que seu sonho é poder ajudar a comunidade e a solução encontrada não impacta em sua vida privada. “Não temi por minha vida. Meu dever como doutora é ajudar meus pacientes e buscar uma solução para o problema”, conta Dra Laura Uchoa.

De acordo com o Department of Health and Human Services (DHHS), já são cinco as variantes que merecem atenção: omicron, delta, alfa, beta e gama; e duas variantes de interesse: lambda e mu. As variantes de interesse são aquelas que também foram identificadas, mas que ainda não mostram risco na facilidade de transmissão ou de gravidade das variantes de preocupação. Todas as variantes de interesse, assim como as de preocupação, estão em constante monitorização e avaliação, podendo ser reclassificadas quando não representam risco elevado para a população.

Nos Estados Unidos, onde já foram registrados mais de 76 milhões de casos e beirando aos 900 mil mortos, além das superlotações em hospitais e postos de saúde, a doutora ressalta o quanto o contato primário é importante: “Há dois anos que estamos combatendo esse vírus que vem afetando o mundo inteiro. Uso um protocolo que ajuda a diminuir os sintomas e prevenção para que os pacientes não tenham que vir ao hospital.

A telemedicina que é regulamentada pelo DHHS e auditada pela HIPAA (comparável à LGPD no Brasil), representou em 2020 17% de todos os atendimentos primários e, de acordo com um relatório da McKinsey de 2021, 40% dos entrevistados acreditam que continuarão a utilizar o serviço. Mesmo em um cenário pós-pandêmico, as pessoas entenderam o valor do tratamento de um especialista e com a inovação ele chega ao alcance de todos.

*Dra. Laura Uchoa é diretora clínica na Diverse Care Now. Os atendimentos são realizados remotamente ou no consultório situado em 2700 NE 14th St # 101, Pompano Beach, FL 33062